Era uma vez o CALAMAR, cefalópodes por classe, pregava a
mentira da igualdade.
Indignado com sua pequinês, ao
invés de buscar a grandeza de seu desenvolvimento, uniu se a outros cefalópodes
em momento de submersão social para formar agremiação malfeitora.
Com aglutinações flácidas para
adormecer bovinos, através da agremiação, extorquia a industria e comercio dizendo
que era pelo bem do “fabro”.
A industria e o comercio
sucumbiram as aglutinações flácidas e alimentaram o CALAMAR e seus comparsas.
Alimentados, detentores de agremiações
diversas nas falsas representações do proletariado, na imagem do EQUINODERMO RUBRO, alavancaram as investidas à toda sociedade submersa.
Depois de investidas infrutíferas,
criou uma imagem benfeitora, na
propagação da mentira da igualdade, fomentou comparsas entre a cadeia predatória
e deixou de ser caça, virando caçador.
Hoje caçando oponentes, aprecia a
mentira da igualdade sendo desfeita, observando diariamente novos peixes quebrando o aquário e mostrando a
realidade do verdadeiro direito e a metamorfose
social que acorrera, através da liberdade
plena.
ESCRITOR PAULO BATISTA