Nesta sexta-feira, três ônibus
cheios de cristãos que se dirigia à província de Mínia (mosteiro de São Samuel),
foram atacados por jihadistas. Segundo as autoridades da região, eles metralharam
o veículo, matando 26 pessoas, incluindo
crianças.
(Jihad é um termo árabe que significa “luta”, “esforço” ou empenho. É muitas vezes considerado um dos pilares da fé islâmica, que são deveres religiosos destinados a desenvolver o espírito da submissão a Deus. O termo jihad é utilizado para descrever o dever dos muçulmanos de disseminar a fé muçulmana.)
(Jihad é um termo árabe que significa “luta”, “esforço” ou empenho. É muitas vezes considerado um dos pilares da fé islâmica, que são deveres religiosos destinados a desenvolver o espírito da submissão a Deus. O termo jihad é utilizado para descrever o dever dos muçulmanos de disseminar a fé muçulmana.)
As autoridades admitem que foi um
ataque terrorista. O porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Jaled Muyahid,
lamentou as mortes e explicou que entre os feridos, sete estão em estado grave.
Um grupo de homens armados disparou várias vezes contra os veículos que transportavam cristãos (Copta). Os jihadistas estavam em quatro veículos, que começaram a rodear os ônibus e a metralhá-los, assim relata os sobreviventes.
Um grupo de homens armados disparou várias vezes contra os veículos que transportavam cristãos (Copta). Os jihadistas estavam em quatro veículos, que começaram a rodear os ônibus e a metralhá-los, assim relata os sobreviventes.
Informalmente, o relato de um
líder da igreja copta, conta uma história divergente que a divulgada pelas
autoridades, informa que 40 crianças estavam sendo transportadas nos ônibus e
apenas três sobreviveram. O que elevaria o número de mortos para pelo menos 37.
O presidente egípcio, Abdel
Fattah Al-Sisi, convocou uma reunião de emergência para tratar de segurança
nacional. O país ainda vive o “estado de emergência” convocado por ele após os
ataques a igrejas na Páscoa, que deixou vários cristãos mortos.
O ataque contra os ônibus ocorre
apenas alguns dias após a embaixada norte-americana ter alertado sobre uma
“ação não especificada” de grupos terroristas.
O Estado Islâmico vem promovendo
uma guerra contra os coptas egípcios, que são cerca de 10% da população e
sofrem com a incompetência das autoridades.