Estamos assistindo a “perda” dos valores morais , as constantes crises financeiras, a ausência ou deficiência dos controles internos e, principalmente, a impunidade maximizam a ocorrência da fraude corporativa.
Existe uma pressão por mais transparência das empresas e dos governos. As exigências de boas práticas de governança corporativa, bem como a necessidade de melhoria contínua do resultado operacional, fizeram com que o combate às fraudes ganhasse uma importância fundamental na gestão das companhias.
Abri minha primeira empresa aos 18 anos de idade e após relacionamentos comerciais com varias instituições, compreendo que não existe uma regra geral no combate às fraudes que funcione para todas as companhias
Uma ferramenta muito eficiente chama-se compliance (to comply, “cumprir”), que, por meio do “cumprimento” das regras estabelecidas pelo mercado (por clientes, fornecedores ou parceiros comerciais), desenvolve se controles e adéqua os processos, visando sempre ao negócio.
Eu acredito que o mercado deve ser o "regulamentador" das ações empresarias e governamentais .
Um programa eficiente de compliance tem as lideranças patrocinadoras engajadas, as regras formalizadas, um canal de comunicação eficiente, o monitoramento contínuo e uma imposição adequada no padrão estabelecido pelo mercado ( pelos clientes, fornecedores ou parceiros).
Diante desta ferramenta, as empresas
podem incentivar comportamentos em conformidade por meio da constituição de
canais de comunicação e na
instituição dos controles sistêmicos, visando o negócio e, consequentemente,
valorizando a ética.
PAULO BATISTA