quinta-feira, 16 de julho de 2015

FRAUDE CORPORATIVA







 Estamos assistindo a “perda” dos valores morais , as constantes crises financeiras, a ausência ou deficiência dos controles internos e, principalmente, a  impunidade maximizam a ocorrência da fraude corporativa.

 Existe uma pressão por mais transparência das empresas e dos governos.  As exigências de boas práticas de governança corporativa, bem como a necessidade de melhoria contínua do resultado operacional, fizeram com que o combate às fraudes ganhasse uma importância fundamental  na gestão das companhias.

Abri minha primeira empresa aos 18 anos de idade e após relacionamentos comerciais com varias instituições,  compreendo que   não existe uma regra geral no combate às fraudes que funcione para todas as companhias

 Uma ferramenta muito eficiente  chama-se compliance (to comply, “cumprir”), que, por meio do “cumprimento” das regras estabelecidas pelo mercado (por clientes,  fornecedores ou parceiros comerciais), desenvolve se  controles e adéqua os processos, visando sempre ao negócio.

Eu acredito que o mercado deve  ser  o "regulamentador" das ações empresarias e governamentais .

Um programa eficiente de compliance tem as lideranças patrocinadoras engajadas, as regras formalizadas, um canal de comunicação eficiente, o monitoramento contínuo e uma imposição adequada no  padrão estabelecido pelo mercado  ( pelos clientes,  fornecedores ou parceiros).

Diante desta ferramenta, as empresas podem incentivar comportamentos em conformidade por meio da constituição de canais de comunicação  e na instituição dos controles sistêmicos, visando o negócio e, consequentemente, valorizando a ética.                



PAULO BATISTA 

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